Coreia do Sul chama embaixador russo depois do acordo entre Putin e Kim Jong-un

O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul convocou o embaixador russo para protestar em desfavor a um acordo assinado entre a Rússia e a Coreia do Norte em Pyongyang esta semana.

Uma testemunha da Reuters viu o embaixador chegando no prédio do ministério na tarde de sexta-feira (21).

O primeiro vice-ministro das Relações Exteriores, Kim Hong-kyun, expressou a posição de Seul sobre o pacto e a cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte a Georgy Zinoviev, principal enviado russo a Seul, conforme o Ministério das Relações Exteriores sul-coreano.

Kim informou Zinoviev que o apoio militar da Rússia à Coreia do Norte prejudica a segurança da Coreia do Sul e poderia impactar negativamente as relações entre Seul e Moscou.

Ele também pediu que a Rússia “agisse com responsabilidade”, conforme o ministério.

Zinoviev, citado pela Embaixada da Rússia em Seul, disse que tentativas de intimidar a Rússia são inaceitáveis e que a cooperação entre Rússia e Coreia do Norte não visa a um terceiro país.

A embaixada publicou essa declaração na rede social X pouco depois da convocação.

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Tae-yul, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, condenaram o tratado como uma séria ameaça à paz e à estabilidade regional, informou o Ministério das Relações Exteriores sul-coreano em uma nota na sexta-feira (21).

Conversa telefônica

Em meio a uma conversa telefônica na quinta-feira (20), Cho e Blinken debateram maneiras de responder ao encontro entre Putin e o líder norte-coreano Kim Jong Un, e ficaram de acordo em vigiar de perto a situação.

Blinken reafirmou o apoio dos EUA às respostas sul-coreanas às ameaças à segurança. O pacto estabelece que Moscou e Pyongyang fornecerão assistência militar imediata caso qualquer um dos países enfrente agressão armada.

Cho disse que qualquer cooperação para fortalecer as capacidades militares da Coreia do Norte é uma violação nítida das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, de acordo com o comunicado.

Blinken citou que os EUA considerarão vários meios de responder à ameaça à paz e estabilidade internacionais representada por Rússia e Coreia do Norte.

Cho também falou por telefone com a ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, e os dois mostraram enorme preocupação com o tratado entre Moscou e Pyongyang, de acordo com o ministério.

O conselheiro de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chang Ho-jin, informou na quinta-feira que Seul está verificando a possibilidade do fornecimento de armas à Ucrânia em resposta ao acordo histórico.

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